O Museu Marítimo de Sesimbra apresenta um valioso património ligado ao mar e à pesca fruto, em grande parte, de um trabalho de proximidade feito com a comunidade piscatória.
Construída no século XV pela corporação dos mareantes e pescadores de Sesimbra, a Capela do Espírito Santo funcionou inicialmente como capela e hospital. Em 1755, o terramoto provocou danos consideráveis no edifício, que permaneceu encerrado até meados do século XX, altura em que reabriu como Biblioteca Municipal.
O Peixe-espada-preto é uma das espécies mais importantes para a pesca local e uma referência na gastronomia sesimbrense.
«O melhor peixe do mundo é o de Sesimbra». A afirmação é repetida por muitos dos grandes chefs de cozinha portugueses, que não se cansam de elogiar a frescura do pescado capturado pela frota local. A qualidade e a temperatura das águas aliadas às técnicas ancestrais usadas pelos homens do mar de Sesimbra e à confeção pelos restaurantes locais têm um resultado que vale a pena “saborear”.
Uma visita a Sesimbra não pode terminar sem se provar o seu doce mais caraterístico: a Farinha Torrada. Tradição familiar, a Farinha Torrada é associada à atividade pesqueira, pois era levada para o mar pelos pescadores e há quem a considere a “barra energética” dos homens do mar.